sábado, 10 de dezembro de 2011

Na balada

Ontem saí, foi demais, fazia um tempão, fui com a minha amiga, nem acreditei que daria certo, saindo tão tarde do trabalho e ainda consegui pegar a Gabizinha acordada, fomos num bar de rock, mas não rolou, tava lotado, e eu louca que estava por um rock'n roll, beleza, sugestão da Gabi: "Vamos para o centro!", e fomos mesmo.
Vou dizer que só tinha visto esse tipo de bar nos filmes alemães, aqueles bem escuros, sujos e cheio de gente louca, adorei, dancei pouco, mas conheci muita gente legal, ficamos no balcão, fui super bem recebida pela dona da casa que me paquerou e de cara pagou-me um drink ótimo, encostada ali foi um atrás do outro, sempre por pessoas diferentes que vinham pegar algo para beber e conversando ofereciam-me um copo, e outro e depois mais outro. Num determinado momento a dona da balada nos chamou para uma salinha reservada, lá encontramos mais meia dúzia de loucos exóticos que estavam cheirando eu acho, não vi o pó, mas vi os olhos estalados, ficamos cinco minutos só, não gosto de pó, nunca provei, tenho medo.

Os homens íam e vinham, mas nunca nos deixavam sós e com os copos vazios, que bom, foi ótimo para a auto-estima. Rimos muito, rimos alto, falamos muita besteira e outras nem tanto, paqueramos pelo simples prazer de paquerar, deixamos os homens loucos só para vê-los loucos, é bom demais, os homens são muito interessantes quando querem beijar na boca, isso é claro, quando encanam em uma mulher que não beija logo de cara, aí eles se esforçam um pouco mais e invariávelmente é deliciosa a conversa, as risadas, o charme da conquista iminente.

Quando deu vontade de ir embora foi só dizer o nome da dona do bar e saímos de graça sem pegar a fila grande, nos sentimos muito vips a noite inteira.
Ao chegar em casa a cama estava quente e ocupada, como eu gosto. Hmmmm quem disse que ressaca é ruim?!


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