quinta-feira, 19 de abril de 2012

Preto no branco

Estava vendo a entrevista da apresentadora Titi Müller no UOL, me deu um alívio tão grande ouví-la. Depois de publicar mais um texto com pegada erótica, recebi comentários meio esquisitos, e ouvir uma pessoa falar de sexo sem falsos pudores, sem aquela caretice extrema tão comum ao nosso povo, é um alívio pra mim.

Eu particularmente adoro falar sobre sexo, sou aberta pra falar, não tenho vergonha de nada, tenho somente receio das pessoas e suas mentes limitadas e reprimidas, isso me trava um pouco, e acho que é por isso que tenho este espaço, aqui posso me expressar com mais liberdade, algo necessário pra mim, se não explodo.

Não sou homossexual, mas também posso beijar uma mulher sem o menor problema, acho gostoso, sexy, como já falei aqui, mas nunca senti tesão por mulher nenhuma, aquela coisa de olhar para uma pessoa desconhecida e ficar molhada, isso só com homens mesmo. Quando eu era adolescente, fiquei um pouco confusa, achava que podia ser gay porque sentia tesão vendo as revistas de mulher pelada, ainda hoje sinto isso, mas entendi que me excito pela circunstâncias, acho muito excitante vê-las naquela situação, sempre imagino a cena toda, o iluminador olhando, o maquiador, o fotógrafo, e toda a equipe, além do público que comprará a revista e ficará louco com ela, me coloco naquela situação, quando vejo a revista sou a estrela da capa, do poster, acho tudo isso bem gostoso, ao menos na minha fantasia.

Outra coisa chata é ter que explicar para as pessoas o que é uma fantasia sexual, ai gente, pelo amor de Deus! Até parece que só eu tenho fantasias! Fantasias são situações imagináveis, coisas que você provavelmente não faria em sã consciência, mas na fantasia é o máximo, como dar pra um monte de pedreiros em fila, ou transar sobre a boléia de um caminhão em movimento, enfim, é só fantasia mesmo e por isso é tão bom.

Minhas fantasias sempre são exibicionistas, e o mais engraçado é que me considero um pouco tímida, bem pouco,  é verdade. Um dia, faz muito tempo, estava com um namorado numa casa de praia com amigos, era a primeira vez que dormíamos juntos em um quarto com outras pessoas, neste caso foi com um casal de amigos. Embora este casal estivesse num canto do quarto grande, e nós no outro, fiquei desconfortável até mesmo para conversar, muito tímida, e olha que estava tudo escuro, mas só pensar que eles podiam achar que eu estava transando já me deixava constrangida. Fiquei tão bloqueada com aquela situação, que dormi imediatamente, deixando meu namorado a ver navios. Depois daquela noite entendi que minhas histórinhas exibicionistas não passavam de fantasia. Até gosto de me arriscar, e já fiquei sonhando em ir a um bar de swing ver como é e tal, mas sempre amarelo, a realidade não é tão gostosa e inconsequente.

Então é isso, sou casada, louca de pedra pelo meu maridão, que graças a Deus têm uma cabeça ótima e evoluída, não faço programas, sou mãe de duas crianças e trabalho assalariado como qualquer mulher comúm.

Capito?

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Lícito

Ele chegou lá com sede, entrou de sopetão e foi logo tomar água na pia, nem pegou um copo, bebeu água da torneira pondo a mão por baixo como adorava fazer. Um silêncio na casa... enxugou a boca com as costas da mão,  foi direto para o quarto. Ela estava dormindo de lado, esparramada na cama, ressonando alto, com a bunda um pouco pra cima, estava com um pijama de cetim amarelo estampado com pequenas figuras, pequenos desenhos infantis. Naquela bunda gostosa e redondinha era até meio desconcertante um desenho tão pueril.

Foi seco até ela, sentou-se na cama e começou a lhe acariciar a bunda, ela se mexeu e abriu os olhos lentamente.
_Oi, que horas são?
_Não sei, umas dez horas eu acho.
Ela se sentou, olhou pra ele toda descabelada, os bicos dos seios marcando a camisa amarela e disse:
_Espere um pouco, vou tomar um banho.
Ele ficou nervoso, não queria esperar, era capaz de encarar o bafo dela logo cedo tamanha a vontade que sentia. Pensou que talvez se ela fizesse um boquete seria melhor, mas ela não parecia estar com nenhuma vontade pra isso, então resignou-se. Ela não perdia por esperar, ele pensou.

Foi para a sala, ligou a televisão, nada o prendia, mudava o canal sem nem pensar e o banho parecia não acabar. Pensou em entrar lá, jogá-la na parede, comê-la dentro do box, debaixo do chuveiro ligado, mas... Ainda não era isso que ele queria, achou que assim acabaria muito rápido, e a fome era de selvageria, sem água pra lavar a sujeira, queria sentir o gosto, lambê-la inteira, ouvir os barulhos...

Então o chuveiro foi desligado, ela pegou a toalha e se enrolou, saiu do box e se olhou no espelho sobre a pia, passou a toalha no espelho para poder se olhar, achou que estava linda, a pele bem rosada, os longos cabelos castanhos molhados, os seios firmes e macios, redondos e pequenos, ela sabia que ele íria gostar.

 Já estava transando com esse cara fazia algum tempo, mas era só quando ela queria, não fazia concessão, não lhe permitia ter o controle, ela mandava, e ele parecia gostar, ficava cada vez mais louco, aparecia nas horas mais improváveis, sempre com um desejo difícil de saciar, e era esse desejo que a incendiava, era o que a deixava com vontade de estar com ele. Não o achava muito atraente, não era feio, mas também não era bonito, gostava do seu corpo, dos olhos azúis, do cabelo loiro e crespo, mas ainda assim não o achava bonito. O que o fazia atraente era a sua transparência, o modo como olhava pra ela sem se esconder, sem diminuir o tamanho do tesão que sentia, sem entender a profundidade daquela mulher e tampouco se importar com isso, sem fazer perguntas, somente satisfeito por tê-la quando ela permitisse, porque desejar ele desejava sempre.

Abriu a porta do banheiro e foi até a cozinha passando por ele sem nem olhar. Ele jogou o controle da televisão no sofá e foi atrás dela, ficou parado na porta da cozinha enquanto ela abria a geladeira e pegava uma cerveja. Ficou encantado, ela estava muito sexy de toalha, ainda molhada, tomando uma cerveja logo pela manhã, essa falta de pudor o excitava. Foi então que ela virou e encostada na pia olhou pra ele, tomou um gole grande de cerveja  e deixou a toalha cair.

Ele partiu pra cima dela como um cachorro com fome, beijando-a sentiu o sabor amargo e gelado da cerveja ainda na boca, pegou-a pela cintura e a sentou na pia abrindo-lhe as pernas, beijava e lambia seus seios, sua boca, seu pescoço. Agarrou-a pelos cabelos e puxando sua cabeça para trás despejou toda a cerveja gelada sobre seus seios, ela gritou, de frio e de prazer. A cerveja escorreu para o meio de suas pernas e ele sugou o clitóris, bebendo toda a cerveja que escorria por ele, fazendo com que ela se incendiasse, e então pedisse:
_Me dá um gole?!
Ele abriu a geladeira e pegou mais uma, abriu e despejou em sua boca, dando-lhe um banho, beijando-a e descendo pra beber em sua vagina que escorria.
Ela pegou a lata e despejou o resto sobre ele, puxou-o pelos cabelos só para poder beijá-lo, bebe-lo, lambe-lo todo, então ele descia novamente e chupava-a toda, seus seios, sua barriga, sua buceta.
Neste momento ela já implorava por ele, queria sentí-lo dentro dela, enorme que era, pulsando louco e agressivo. Puxava seus cabelos, apertava-lhe o rosto contra a buceta, arranhava suas costas e pedia:
_Vem agora, vem agora, por favor!

Nesta hora, e somente nesta hora, o controle era totalmente dele. Ele a puxou pelos cabelos com brutalidade, fazendo com que ela descesse da pia e ajoelhasse no chão, ela então foi chupar seu pau e tentou colocar as mão sobre ele, mas ele não a deixou, forçou sua cabeça até que ela tivesse que engoli-lo todo, e a ãnsia dela o deixava ainda mais teso. Tê-la totalmente sob seu comando, fazendo com ela o que queria. Quando ele achou que não suportaria mais, pegou-a pela mão e a puxou até a sala, fazendo com que ela se encostasse de costas no rack, quase derrubando a televisão, colocou uma de suas pernas para cima, e enfiou-lhe o pau com força. Ela gemeu, e gemendo foi agarrando-o pelo quadril enquanto ele estocava cada vez mais forte, os dois como animais sem controle, ela gozava alto, os olhos semicerrados, dizendo-lhe obscenidades no ouvido, dizendo-lhe as coisas que ele mais adorava ouvir, e então gozaram juntos selvagemente, exaustos e ensopados de suor e cerveja.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Proseando

Emoções diversas, vontade de falar de tanta coisa...

Hoje a tarde estava com uma inspiração absurda, sempre na hora de lavar a louça. As crianças fazem o dever de casa e logo descem para brincar no play do prédio, fico na cozinha fazendo o almoço e lavando a louça, fico em silêncio, muito raramente escuto o rádio, mas hoje fiquei comigo, pensando e pensando, descrevendo um ótimo post em minha mente, onde cabiam até mesmo algumas descrições quentes, algo eróticas, coisa de que gosto mas tenho tido alguma dificuldade de escrever.

Tenho que parar tudo e ir logo para o computador, mas não aprendo, além de não me sobrar tempo. Daí a inspiração vai embora, venho para o trabalho e esqueço-me de tudo, é uma pena.

Mas estou bem, vim trabalhar mais bonita, ando cuidando mais desta parte, coloco um salto alto e tudo parece ficar mais lindo, mais interessante. Mesmo saindo depois da meia-noite, quando não fará a menor diferença a roupa que estou. O chato é ver meu amor sempre com aquela cara de Maria _sem querer ofender as Marias, vocês sabem do que falo_ pela manhã estou aquele bagulhão, camisola de algodão da época da gravidez, é uma delícia dormir com elas. Na hora do almoço é um pouco melhor, mas a correria me deixa pouco atraente, e de noite meu amor só me vê quando já estou na cama, isto quando consigo _ou quero_ acordá-lo, então ao vir trabalhar mais arrumada, guardo um pouco desta sensação pra passar pra ele, e pra mim.

 Meu amor adora me ver bem linda, mas tem visto muito pouco. As vezes é até engraçado, outro dia fomos convidados para um aniversário de criança, era uma festa em casa mesmo, e eu toda empolgada porque ía sair, finalmente! Coloquei um vestidinho vermelho e curto, saltinhos atrevidos, fiz escova nos cabelos, aquele batonzão vermelho pra combinar e uma pulseira dourada arrematando um visual que ficou demais! Meu filho que é meu maior fã, ficou passado, minha filha disse que eu estava linda e meu marido gostou, mas ficou calado, como sempre. Chegando na festa logo vi as pessoas de tênis, umas mulheres tão sem graça que meu Deus! Fui me desmontando lenta e discretamente, tirei a pulseira dourada e guardei na bolsa, passei um lencinho no excesso de baton e coloquei meus esvoaçantes e lindos cabelos atrás das orelhas pra ficar mais simplesinho, pra caber melhor naquele ambiente. Meu marido sentou-se ao meu lado e me olhava com cara de sarro, mas não deixou passar o olhar de afeição e admiração, então a noite valeu pra mim.

Peguei a programação do Teatro Municipal, vamos ver se ao menos lá consigo ir mais bem vestida. Não vejo a hora de apresentar a música clássica aos meus filhotes, as óperas que adoro, ao ambiente refinado e acolhedor do Teatro que me encanta desde criança quando meu pai me levava até lá e juntos nos enebriávamos de cultura e beleza.

Quem sabe hoje consigo chegar no pique de namorar um pouco, nada como um bom orgasmo para fechar um ótimo dia!
Hoje o dia foi ótimo, e estou me sentindo gatona. Minha menstruação acabou, então, dentro de poucos dias estarei no período fértil. Ai que delícia! Tesão, tesão e mais tesão!

Aqui no trabalho as coisas caminham mais tranquilas, ainda bem, não aguentava mais tanta cobrança.

Ah, deixa o trabalho pra lá!


terça-feira, 3 de abril de 2012

Moderna, pero no mucho.

Gripadíssima, garganta arranhando e doendo, nariz escorrendo, voz rouca e sensual, apesar do visual constipado e pálido.

Meus clientes estranham um pouco minha voz rouca e mais grossa que o habitual, mas agrado, e como adoro agradar, acabo curtindo ao menos esta parte de estar doente. Quando voava, ou para quem não entende, quando trabalhava como comissária de bordo, adorava estar rouca, fazer os speeches de bordo com aquela voz sensual saindo pelos auto falantes, os passageiros sempre levantavam o olhar e eu podia ver as cabecinhas besbilhotando no corredor, procurando de onde a voz saia, era muito gostoso.

Está uma pegação de pé muito chata no meu trabalho, no momento estou com um chefe prestando atenção a tudo o que eu falo,  acabo de falar com um cliente do Suriname, detesto ter que falar em inglês, ainda mais quando têm gente me observando, ele disse que eu parecia insegura. Ora, descobriu a América! Lógico que fico insegura, mas meu cliente ficou satisfeito e então fico feliz também.

Estudar, estudar e estudar é tudo o que preciso neste momento, e pergunta se consigo? Mas olha, meus filhotes estão lindos, super bem cuidados, tenho feito almoços maravilhosos e meu marido esta adorando, ao menos nesta parte da minha vida estou cada vez mais eficiente. Ohhh vida de mulher moderna viu!