quinta-feira, 21 de junho de 2012

A Chef

Tive dias tensos, briguei com uma colega de trabalho que me provocou, quase saí na mão com meu chefe (exagero, lógico) e pra piorar, voltei a fumar, coisa que tinha prometido não fazer, muito nervoso afinal.
Recebi uma mensagem do meu pai, mensagem bronca sabe, aquela do tipo pra te abrir os olhos com carinho, coisa de pai, estou precisando acho, preciso aprender a engolir sapos.
No meio de tanta turbulência emocional e profissional, no casamento encontramos a paz, o amor e o tesão vêm junto, amizade, admiração. Delícia esse meu sansei.

Agora no trabalho também esta ficando legal de novo, arestas aparadas, promessas de esforço de ambos os lados, sinto o sabor do desafio, uma vontade enorme de ser muitíssimo competente, calma, equilibrada, funcionária ideal. Como é difícil meu Deus! Ao menos pra mim, pra outros parece tão fácil! Inveja da competência alheia...

Comprei uma mesa nova para a sala de jantar, conjunto com buffet e tudo, muito linda, de madeira escura, estilo "country". As crianças estão crescendo, comendo mais e melhor, nossa antiga mesa redonda já estava pequena para os almoços, lições de casa e diversos trabalhos escolares.  Minha casa esta ganhando cada vez mais ares de família constituída. Coloco as travessas mais lindas no centro, capricho na apresentação e ensino meus filhotes a se portarem direito e agradecerem a comida que temos. Nunca comemos em silêncio, as crianças falam o tempo todo, graças a Deus.
Atualmente falam sobre a novela "Carrosel", aquela feita por crianças. É um barato, eles assistem quando estou no trabalho, depois contam-me com riqueza de detalhes e interpretações. Meus noveleiros adoráveis.

Sem medo agora, só correndo muito e pensando sempre no que farei para o almoço do dia seguinte, o maridão almoça com agente, entre outras armas que uso, começo a luta pelo estômago, gosto quando consigo um nocaute, ele satisfeito passando a mão na barriga, me olhando com aqueles olhos puxados sem dizer uma palavra...

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Satisfações

Não sumi, só estou meio reclusa, vivendo, feliz numa boa.
Meus conflitos não são tão graves, meus assuntos não são tão cultos e nem tão puros.
Mas sem verdades ou mentiras, momento disperso e intuitivo, só meu.

Amigos aparecendo, outros insistindo em se esconder.
Parentes amados, amando a distância, resultado de calma,
a família é a primeira a estar presente quando as coisas não estão bem.

Marido, nossa, sem palavras, muita paixão por esse marido.
Meus filhos são meu ar, nem menos, nem ao menos.

E assim vou indo, volto logo pra dizer
pra contar, pra saber e me encontrar.

Não era pra ser poesia, mas me empolguei.
Bem pouco é verdade,
o momento não é de muitas palavras, nem inspiração.

Tudo bem, meu silêncio não será em vão.