segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Madrugada

Noite de corpo quente, saio da cama,
não posso dormir.
Ouço o ressonar de três amores meus,
me seguro no escuro frio para poder ser eu só.
Será o apreço à solidão um egoísmo?
Meu eu, só meu, tão meu.

Partilho o que quero, o que gosto e tolero partilhar,
deixo só pra mim as incongruências, as discordâncias e as indecências.

O sorriso eu dou, a gargalhada eu presenteio,
a melhor gargalhada nunca é só...
Mas o silêncio, esse é bom mesmo sozinho.





4 comentários:

  1. Ahhh...o silêncio. Também sou um admirador do só, do sozinho.

    Transformou muito bem o momento em palavras. Gostei!

    Beijo,

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  2. Hummm, nada melhor, mas não é o que basta.

    saudades de ti!

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