sexta-feira, 13 de abril de 2012

Lícito

Ele chegou lá com sede, entrou de sopetão e foi logo tomar água na pia, nem pegou um copo, bebeu água da torneira pondo a mão por baixo como adorava fazer. Um silêncio na casa... enxugou a boca com as costas da mão,  foi direto para o quarto. Ela estava dormindo de lado, esparramada na cama, ressonando alto, com a bunda um pouco pra cima, estava com um pijama de cetim amarelo estampado com pequenas figuras, pequenos desenhos infantis. Naquela bunda gostosa e redondinha era até meio desconcertante um desenho tão pueril.

Foi seco até ela, sentou-se na cama e começou a lhe acariciar a bunda, ela se mexeu e abriu os olhos lentamente.
_Oi, que horas são?
_Não sei, umas dez horas eu acho.
Ela se sentou, olhou pra ele toda descabelada, os bicos dos seios marcando a camisa amarela e disse:
_Espere um pouco, vou tomar um banho.
Ele ficou nervoso, não queria esperar, era capaz de encarar o bafo dela logo cedo tamanha a vontade que sentia. Pensou que talvez se ela fizesse um boquete seria melhor, mas ela não parecia estar com nenhuma vontade pra isso, então resignou-se. Ela não perdia por esperar, ele pensou.

Foi para a sala, ligou a televisão, nada o prendia, mudava o canal sem nem pensar e o banho parecia não acabar. Pensou em entrar lá, jogá-la na parede, comê-la dentro do box, debaixo do chuveiro ligado, mas... Ainda não era isso que ele queria, achou que assim acabaria muito rápido, e a fome era de selvageria, sem água pra lavar a sujeira, queria sentir o gosto, lambê-la inteira, ouvir os barulhos...

Então o chuveiro foi desligado, ela pegou a toalha e se enrolou, saiu do box e se olhou no espelho sobre a pia, passou a toalha no espelho para poder se olhar, achou que estava linda, a pele bem rosada, os longos cabelos castanhos molhados, os seios firmes e macios, redondos e pequenos, ela sabia que ele íria gostar.

 Já estava transando com esse cara fazia algum tempo, mas era só quando ela queria, não fazia concessão, não lhe permitia ter o controle, ela mandava, e ele parecia gostar, ficava cada vez mais louco, aparecia nas horas mais improváveis, sempre com um desejo difícil de saciar, e era esse desejo que a incendiava, era o que a deixava com vontade de estar com ele. Não o achava muito atraente, não era feio, mas também não era bonito, gostava do seu corpo, dos olhos azúis, do cabelo loiro e crespo, mas ainda assim não o achava bonito. O que o fazia atraente era a sua transparência, o modo como olhava pra ela sem se esconder, sem diminuir o tamanho do tesão que sentia, sem entender a profundidade daquela mulher e tampouco se importar com isso, sem fazer perguntas, somente satisfeito por tê-la quando ela permitisse, porque desejar ele desejava sempre.

Abriu a porta do banheiro e foi até a cozinha passando por ele sem nem olhar. Ele jogou o controle da televisão no sofá e foi atrás dela, ficou parado na porta da cozinha enquanto ela abria a geladeira e pegava uma cerveja. Ficou encantado, ela estava muito sexy de toalha, ainda molhada, tomando uma cerveja logo pela manhã, essa falta de pudor o excitava. Foi então que ela virou e encostada na pia olhou pra ele, tomou um gole grande de cerveja  e deixou a toalha cair.

Ele partiu pra cima dela como um cachorro com fome, beijando-a sentiu o sabor amargo e gelado da cerveja ainda na boca, pegou-a pela cintura e a sentou na pia abrindo-lhe as pernas, beijava e lambia seus seios, sua boca, seu pescoço. Agarrou-a pelos cabelos e puxando sua cabeça para trás despejou toda a cerveja gelada sobre seus seios, ela gritou, de frio e de prazer. A cerveja escorreu para o meio de suas pernas e ele sugou o clitóris, bebendo toda a cerveja que escorria por ele, fazendo com que ela se incendiasse, e então pedisse:
_Me dá um gole?!
Ele abriu a geladeira e pegou mais uma, abriu e despejou em sua boca, dando-lhe um banho, beijando-a e descendo pra beber em sua vagina que escorria.
Ela pegou a lata e despejou o resto sobre ele, puxou-o pelos cabelos só para poder beijá-lo, bebe-lo, lambe-lo todo, então ele descia novamente e chupava-a toda, seus seios, sua barriga, sua buceta.
Neste momento ela já implorava por ele, queria sentí-lo dentro dela, enorme que era, pulsando louco e agressivo. Puxava seus cabelos, apertava-lhe o rosto contra a buceta, arranhava suas costas e pedia:
_Vem agora, vem agora, por favor!

Nesta hora, e somente nesta hora, o controle era totalmente dele. Ele a puxou pelos cabelos com brutalidade, fazendo com que ela descesse da pia e ajoelhasse no chão, ela então foi chupar seu pau e tentou colocar as mão sobre ele, mas ele não a deixou, forçou sua cabeça até que ela tivesse que engoli-lo todo, e a ãnsia dela o deixava ainda mais teso. Tê-la totalmente sob seu comando, fazendo com ela o que queria. Quando ele achou que não suportaria mais, pegou-a pela mão e a puxou até a sala, fazendo com que ela se encostasse de costas no rack, quase derrubando a televisão, colocou uma de suas pernas para cima, e enfiou-lhe o pau com força. Ela gemeu, e gemendo foi agarrando-o pelo quadril enquanto ele estocava cada vez mais forte, os dois como animais sem controle, ela gozava alto, os olhos semicerrados, dizendo-lhe obscenidades no ouvido, dizendo-lhe as coisas que ele mais adorava ouvir, e então gozaram juntos selvagemente, exaustos e ensopados de suor e cerveja.

2 comentários:

  1. Deslizou no texto como a cerveja que escorreu até o clítoris.

    Excitou.

    Jairo A.

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  2. Pô, por que o cara sempre é um loiro de olhos azuis, hein? E ainda por cima é bem dotado! Poxa...

    Gostei do texto; gostei da velocidade que ele tem e de como ele é bem descritivo, sem exageros, consegui visualizar tudo, tudinho, e isso é sensacional! Vai por aí pois esse é um bom caminho.

    Beijo pra você, Lu!

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