quarta-feira, 25 de julho de 2012

Impulsiva

Tudo corre bem, sem tropeços ou novidades, meu aniversário está chegando, não gosto dele, nunca gostei, acho uma bobagem contar o tempo, desnecessário e desleal, pessoas deveriam ser somente o que são, o que parecem ser, sem números, nada que as cataloguem e as coloquem em situações desagradáveis por conta da idade e da classe que determinaram para cada idade. Acho um saco.

Não gostaria que viessem me parabenizar pelo aniversário, tampouco quero uma festa porque ele chegou, mas quero sim sair para me despedir da idade que tenho, assim como uma "despedida de solteira", só que para esta meu marido está convidado, é claro.

Então, (estou sem assunto hoje), conversando com um amigo que disse-me que esta se sentindo um "adulto" só agora as vésperas de completar vinte e seis anos, e me perguntou quando foi que senti o mesmo. Disse-lhe que isto aconteceu quando nasceu o meu primeiro filho, pensamos que talvez tenha sido tarde demais, e que minha vida talvez tivesse mais "sucesso" se eu tivesse sido uma adulta com muito menos idade do que isto. Daí ele me disse que para isto eu teria que ter rido menos. Então pessoas mais competentes e menos imaturas riem menos? Que triste, gosto tanto de rir...
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 O dia seguinte...
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Fiz uma coisa doida e me dei conta tarde demais, estou organizando a festa de aniversário dos meus filhos, farei os dois juntos. Ao buscar os amigos no facebook para avisá-los do evento, me empolguei e convidei quase todos os amigos, e ainda faltam todos os amiguinhos da escola, acho que estou ferrada. E se vier todo mundo? No salão do meu prédio cabem no máximo umas cem pessoas, e isto já seria uma confusão e tanto...

Bom, convidei com um  mês de antecedência, se eu não tocar mais no assunto, talvez os amigos que se lembrarem e comparecerem sejam mesmo os mais especiais?!

Aguardem novas notícias.











Um comentário:

  1. Ah, Lu... Acho mó bacana ficar mais velho, sabe? Gosto de ver em tempo real o quanto da nossa querida carcaça muda com o passar do tempo. Acho legal acompanhar esse desenvolvimento, essa evolução. Até porque, se só temos esse corpo, é deveras recomendável cuidarmos muito bem dele, né verdade? E também acho que idade não é algo que a gente tem fisicamente, e sim algo que sentimos mentalmente. A gente não tem tantos anos, a gente se sente com tal idade. E isso é fato! Já me senti, muitas vezes, com uns sessenta, uns setenta, mas também com uns quinze, uns sete. :)

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